Edição 66 / Julho de 2011
Quando seu cliente precisa de um produto, não abre mais a lista telefônica, mas sim o Google. Ele passa os olhos rapidamente pela lista de respostas e clica nas primeiras. Se o site carregar rapidamente e mostrar o que ele está procurando, sem enrolação, maiores serão as chances de ele se interessar e entrar em contato com a empresa. A questão é: esta empresa é a sua ou a do seu concorrente?
Seu cliente está nas principais mídias sociais: Facebook, Orkut, Twitter, Linkedin, Youtube, Flickr, blogs, fóruns de ajuda e muito mais. Ele participa de grupos, aponta suas preferências, e o mais importante, recomenda ou não experiências e produtos para os contatos. Para as empresas, é questão de sobrevivência estar presente nas mídias sociais, seja como anunciante, seja por meio de um perfil corporativo. Quanto mais visibilidade e interatividade com o cliente melhor.
De março de 2010 para cá, o Facebook cresceu tanto que passou a dominar o tempo de permanência do público na internet. Quanto mais tempo as pessoas passam no Facebook, menos navegam pelo resto da web. Ninguém sabe por quanto tempo esta tendência irá manter-se, mas o Google já se preparou e lançou no início de julho deste ano o Google+1. Funciona assim: é um botão que fica ao lado dos resultados da busca e dos anúncios do Google. Quando este botão é clicado, é como se a pessoa recomendasse ou aprovasse o link correspondente, tal qual o botão “curtir” do Facebook. Para isso é preciso ter um perfil Google, com login e senha, e estar “logado”. Quando uma pessoa vota em um site no Google clicando no botão +1, ela está indicando ao Google que aquele conteúdo é relevante. Quem estiver na mesma rede de relacionamento do usuário que votou no Google+1 receberá uma pequena indicação quando visitar as páginas votadas, mostrando quais pessoas recomendaram.
Os botões “curtir” e Google+1 são uma versão high tech da famosa propaganda boca a boca, num simples clique. Mais uma forma de o consumidor filtrar a enorme quantidade de informações que circula na internet.
É importante adicionar nas páginas do site da sua empresa os botões de indicação e os links para as redes sociais corporativas, mas é imprescindível que haja um conteúdo relevante que atraia e seja interessante para o cliente.
Um blog precisa ter postagens frequentes e constantes, que acrescente informações. O Facebook corporativo precisa estar em sintonia com promoções e novidades, ser interativo e rápido nos comentários e respostas, com uma linguagem mais informal. Em todas as mídias sociais, conteúdo é a palavra-chave. Atualizado, inteligente, simplificado, direto.
Além disso, e talvez mais importante ainda, é o tão falado SEO (Search Engine Optimization), ou, em português, Otimização de Sites, MOB ou Otimização para Buscas. Resumindo, o SEO é a reestruturação do site para que seja melhor compreendido pelas ferramentas de busca. Otimizar um site significa torná-lo relevante ou coerente com aquilo que se procura. É um trabalho minucioso que envolve fatores internos e externos do site. Os internos são relacionados à codificação, títulos, descrições, palavras-chave das páginas, tamanho dos arquivos, nomenclatura das fotos e das urls. Já a parte externa analisa como os outros sites se relacionam com o site, por exemplo, a quantidade de links apontando para o site e a relevância do conteúdo entre um e outro.
Tudo isso é pontuado pelos sites de busca por um algoritmo e o critério exato utilizado é um segredo guardado a sete chaves. A consequência da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um site em uma página de resultados da busca tráfego orgânico. Não se deve confundir o SEO com links patrocinados, pois no segundo você pode pagar para ter a garantia de ficar no frente de outros resultados, podendo ficar até em primeiro lugar se estiver disposto a pagar o preço.
De qualquer forma, de nada adianta aparecer na primeira posição e em todas as mídias sociais e não manter um contato direto com o cliente, não gerenciar os indicadores de desempenho de cada mídia, demorar a retornar os e-mails, esquecer de atualizar os conteúdos, publicar textos desinteressantes, não atender o telefone, enfim, não ter uma equipe preparada e empenhada em dar continuidade ao processo. No final das contas, por trás das máquinas, números e algoritmos há sempre pessoas. São elas que realmente importam.