Em SC, grupo investe R﹩ 380 milhões na conclusão da hidrelétrica de São Roque; e no RS, a Nova estuda projetos que incluem inovação tecnológica
Após a publicação, na semana passada, do acordo de leniência pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU), o grupo Nova Participações – controladora da Nova Engevix Engenharia e da Nova Engevix Construções – anuncia a retomada de antigas operações na região Sul do País e a intenção de iniciar outros projetos nos setores público e privado.
Em Santa Catarina, a Nova se dedicará à conclusão da usina hidrelétrica de São Roque (UHE), com um investimento na ordem de R﹩ 380 milhões e a previsão de gerar 1.000 empregos no Estado.
No Rio Grande do Sul, o Grupo investe na recuperação do estaleiro Rio Grande, onde as plataformas já entregues produzem mais de 600 mil barris de petróleo, garantindo cerca de 3 mil postos de trabalho.
“É uma nova era na vida do Grupo Nova Participações”, comemora o acionista da holding, José Antunes Sobrinho.
Com uma trajetória de 55 anos no mercado de engenharia consultiva, a Nova Participações, por meio das empresas Nova Engevix, desenvolve e viabiliza operações nas áreas de infraestrutura, saneamento, energia e indústria. “A empresa foi totalmente reorganizada e reestruturada, a partir de um rigoroso padrão de compliance“, acrescenta Antunes.
Em anos anteriores, o grupo ficou conhecido pelos catarinenses por operações em vários segmentos – algumas funcionando como uma verdadeira escola para a engenharia no estado, como no caso da energia renovável. Ainda tiveram a assinatura da Nova projetos de infraestrutura e saneamento por meio das estatais Casan, Celesc, Deinfra, além dos trabalhos realizados para a Prefeitura de Florianópolis.
“Nós praticamente desenvolvemos a bacia do Rio Uruguai e suas grandes hidrelétricas: Itá, Barra Grande, Campos Novos e Foz do Chapecó”, lembra Antunes.
Os gaúchos também contam com diversas operações do Grupo, como as hidrelétricas de Rio das Antas, Dona Francisca, São João e Monjolinho, além do processo da privatização da CEEE, os projetos de saneamento e o plano de reestruturação econômica para a Metade Sul do Rio Grande do Sul.
Neste momento, o plano é investir em novos negócios nos três estados da região Sul, sobretudo os que incluírem inovação tecnológica. Na avaliação de Antunes, a assinatura do acordo de leniência está viabilizando a tomada de crédito no mercado, que sente os efeitos dos programas de governança, ética e integridade iniciado em 2017 na companhia, após sua mudança de gestão.
O recente documento firmado com a Controladoria Geral da União deixou claro que não existem motivos para manutenção de bloqueios, restrições ou impedimentos para a Nova se relacionar com a Administração Pública, podendo participar de procedimentos licitatórios ou de qualquer outra modalidade de contratação.
Uma resposta
no Brasil, definitivamente, o crime compensa