O mercado livre de energia registrou um crescimento significativo nos últimos 12 meses encerrados em abril, de acordo com os dados mais recentes do Boletim da Energia Livre, relatório mensal disponibilizado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Nesse período, a modalidade atraiu 5.041 novas unidades consumidoras, o que representa um aumento de 18%.
Com isso, o ambiente livre de comercialização de energia – que permite aos consumidores escolherem fornecedor e fonte de geração, entre outros aspectos –, totalizou 33.197 unidades consumidoras, responsáveis por 39% da do consumo nacional de eletricidade no Brasil.
Confira outros destaques do Boletim:
- Em maio de 2023, o custo da energia, um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 284/MWh no mercado regulado e de R$ 89/MWh do mercado livre, uma diferença de 69%;
- O mercado livre segue como indutor das energias renováveis, absorvendo 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% por PCH, 48% por eólicas e 55% por solares centralizadas;
- Com isso, o mercado livre absorveu 56% da geração de energia consolidada de fontes renováveis incentivadas (eólica, solar, PCH e biomassa), aumento de 10% nos últimos 12 meses;
- O mercado livre de energia elétrica registrou consumo de 26.518 MW médios em abril, absorvidos por 33.197 unidades consumidoras, um volume 10% maior que no mesmo período do ano anterior;
- A quantidade de comercializadores de energia chega a 503. Nos últimos 12 meses, 44 novas empresas surgiram, quase 4 por mês;
- No Pará (57%) e Minas Gerais (53%), mais da metade da eletricidade demandada mensalmente pelos consumidores já é proveniente do mercado livre de energia.