A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) publicaram, nesta terça-feira (06), a programação de estudos de planejamento da transmissão para 2024. O objetivo principal é a indicação das novas instalações ou equipamentos para expansão do sistema de transmissão de energia elétrica.
De acordo com o MME, essas obras são necessárias para o atendimento ao crescimento do mercado no horizonte dos próximos dez anos. A programação contempla a realização de 30 estudos em todas as regiões do Brasil, 11 deles começaram em 2023 e 19, iniciarão neste ano.
“Estamos trabalhando para fortalecer nosso Sistema Interligado Nacional em ações que resultarão em mais investimentos para as nossas linhas de transmissão, em mais robustez ao Sistema Elétrico Brasileiro, levando melhor eficiência, economicidade, segurança, além de geração de emprego e renda para nossa população. Mais um passo que damos para uma transição energética justa, inclusiva, necessária”, destaca o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Entre os destaques da programação dos estudos está a análise da viabilidade de se recomendar outro corredor expresso, conhecido como “bipolo Nordeste 2”. O objetivo é aumentar o intercâmbio energético entre as regiões atendidas pelo SIN. O outro estudo visa a avaliação das condições de atendimento às regiões metropolitanas de Manaus (AM) e de Boa Vista (RR), indicando nova solução estrutural de suprimento na Amazônia tendo por premissa a diminuição de geração térmica por razões elétricas.
Outro ponto relevante é o “estudo prospectivo para inserção de cargas de hidrogênio na região Nordeste”, cuja necessidade se torna urgente em um contexto atual de alta demanda por descarbonização das matrizes energéticas e de viabilização de suprimento elétrico para o melhor aproveitamento do potencial brasileiro para produção desse combustível.
A EPE identificará solução indicativa para o aproveitamento racional e planejado da rede no Nordeste face ao potencial prospectivo de plantas de produção de hidrogênio e amônia nesta região.
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