O Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico (FMASE) reelegeu Marcelo Moraes como presidente, com a diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE), Josiani Napolitano, como vice-presidente. A chapa, eleita por unanimidade nesta quarta-feira (07), ficará à frente do Fórum no biênio de 2024 a 2026.
A assembleia também elegeu o Conselho Fiscal, que será composto nos próximos dois anos pela presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum; pelo presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), Charles Lenzi; e pelo presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Zancan.
O presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE) e da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (ABIAPE), Mário Menel, parabenizou os eleitos e desejou um bom trabalho: “Uma dupla espetacular. Vamos ter dois anos de progresso, com certeza, no nosso Fórum”.
Investimentos no país e atuação do Fórum
Ao agradecer a confiança dos associados do FMASE para mais um mandato na presidência, Marcelo Moraes destacou que a principal bandeira do Fórum é uma matriz elétrica limpa, renovável e justa para todos, trabalhando em constante diálogo com os Três Poderes em busca de avanços com a agenda ambiental no setor elétrico.
Moraes esteve em Fortaleza (CE) na última semana, na sanção do marco legal do hidrogênio verde. “A expectativa que o Nordeste tem no hidrogênio e nas fontes que vão possibilitar esse hidrogênio, como eólica e solar, é enorme”, disse. O setor de energia espera R$ 1 trilhão em investimentos nos próximos dez anos, e o Nordeste é de grande relevância nesse movimento.
Paralisação de servidores públicos
O presidente da Associação Brasileira de Empresas das Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE), Mário Miranda, frisou a atuação do FMASE especialmente em momentos complexos como a paralisação dos servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com apoio à reestruturação das carreiras e ajudando na interlocução com o governo.
“O FMASE tem dado um grande apoio nas reuniões que nós fizemos com diversos ministérios. Esperamos que isso [a paralisação] se encerre, pelo bem dos consumidores brasileiros”, afirmou Miranda destacando atrasos no licenciamento ambiental de empreendimentos e prejuízos à população brasileira.