Antes de falar do tema da minha coluna, quero desejar a todos os leitores um feliz 2025. Dito isto, quero dizer que inicio o ano com uma perspectiva positiva em relação ao universo da iluminação, com indicativo da consolidação e difusão de boas práticas de iluminação, cada vez mais crescentes.
Assim como em 2024, neste ano teremos muitos eventos do setor, onde a iluminação estará em pauta. O primeiro deles, que abordará o tema iluminação e sistemas de automação de iluminação, é o Circuito Nacional do Setor Elétrico – CINASE, que ocorrerá entre os dias 11 e 12 de março, em Porto Alegre/RS.
Também estão previstos eventos já tradicionais promovidos pela ABILUX, ABCIP e ABRASI, como o Fórum de Iluminação Urbana, a LightFair, em Las Vegas (4 a 8 de maio), e o CEPIIC, em 10 de junho, na Unicamp – Campinas. Esses são alguns dos eventos do primeiro semestre do ano. No segundo semestre, o LED Fórum e o SIIPE Nordeste são outros destaques e ótimas oportunidades de troca de conhecimentos e de experiências para quem quer se atualizar no segmento de iluminação. Para 2026, teremos novamente a Light+ Building, em Frankfurt, e a EXPOLUX, no Brasil.
Enquanto isso, com muitas discussões, debates e controvérsias, temos também um grande volume de normas recentemente atualizadas e publicadas. Por outro lado, impera ainda a necessidade de aplicabilidade da NBR 5101:2024 – Iluminação viária nos novos projetos. Utilizar os novos conceitos desta norma e as evoluções propostas por ela, deve ser uma consequência do período de adaptação do primeiro ano que se completa em março de 2025, que dará uma estabilidade para o uso da mesma.
Também deve ser iniciada este ano a revisão da NBR ISO CIE 8995 – Iluminação em ambientes de trabalho: Parte 1 interior, que precisa ser atualizada e rediscutida em vários pontos. Para o segmento de iluminação pública, temos o sempre difícil ano de primeiro mandato das administrações municipais, que normalmente não fazem grandes investimentos nas modernizações, concentrando nos anos seguintes.
Em 2025, com as PPPs, projetos em cidades onde a administração foi reeleita, este cenário pode ser um pouco melhor, pois já existe um planejamento médio a longo prazo com os marcos de investimentos, com projetos previamente aprovados a serem executados. A telegestão também deve ser mais utilizada, pois já há uma maior procura por parte dos municípios e evoluções técnicas, como a aprovação de modelo estabelecida pelo INMETRO, que viabiliza a aceitação da medição por parte das distribuidoras de energia, para fins de faturamento.
Para a iluminação interna, tanto corporativa, quanto industrial, já é uma realidade a substituição dos sistemas antigos com tecnologia LED por outros equipamentos LED mais modernos, mais eficientes e que incorporem os sistemas de controles e automação da iluminação.
Enfim, em 2025, o uso da tecnologia e controle da luz estará cada vez mais presente, sendo uma realidade já consolidada tanto na vida dos profissionais de iluminação, quanto dos usuários.
Sobre o autor:
Luciano Rosito é engenheiro eletricista, especialista em iluminação e iluminação pública. Professor de cursos de iluminação pública no Brasil e exterior.