Os alarmistas de plantão indicam uma série de efeitos colaterais causados naqueles que foram contaminados pelo vírus na pandemia. Os efeitos podem ser variados, como os cardiovasculares, síndromes respiratórias, musculares e outros.
Contudo, boa parte dos gestores públicos, políticos, juízes e todos aqueles que têm como tarefa conduzir a vida dos cidadãos brasileiros e que em última análise pagam seus salários, parece terem sido afetados por algum efeito colateral, mesmo sem a própria contaminação com fortes sequelas mentais, talvez só por proximidade. Vejamos alguns fatos novos que perturbam nossas vidas enquanto a vacina e a redenção (não rendição) não chegam para a maioria da população.
No nosso setor elétrico, as empresas dedicadas às atividades de eficiência energética e aquelas dedicadas aos programas de pesquisa e desenvolvimento, incluam-se aí as universidades e os centro de pesquisas, estão perdendo os financiamentos para suas atividades. De uma forma geral, a Lei 14120, oriunda da MP 998, promulgada pela presidência da república e em regulação pela Aneel (março de 2021), parece apontar para aportar os recursos, em detrimento aos organismos acima informados, com uma mínima redução de tarifas de forma muito semelhante às medidas populistas já efetuadas no passado, preterindo os projetos efetuados por essas empresas, laboratórios e universidades. Não vamos falar da morte da galinha dos ovos de ouro, mas vamos matar a galinha e ficar sem os ovos; e vida que segue até a próxima eleição. O governo manda no Estado e essa é uma de nossas outras síndromes.
No outro ponto, um “juiz supremo” se acha individualmente no poder de invalidar uma condenação por incompetência do local de julgamento (estou aqui tentando traduzir para o português coloquial). Como diríamos no bom português P*&#!! Por que não resolveu isso antes, excelência? O que há por trás? Vaidades? Interesses? De quem? Quanto nossos bolsos pagaram pelas investigações e julgamento? Talvez não lhe interesse! Novamente, a tal da síndrome mental, imaginando que o povo pode ser enganado, mesmo nas alturas de um triplex. Alguém pode avisar a esse “time de 11” que o termo “supremo” é só uma figura de linguagem mal aplicada?
Enquanto isso, os governos federais, ministros, governos estaduais, redes hospitalares e outros envolvidos não se entendem sobre as vacinas, testes, estúpidos “lockdowns”, hospitais de campanha e outros temas associados e, naturalmente, o impossível distanciamento social em transporte público, casas de massagens aberta e festas em geral promovidas por desmiolados.
Será que os recursos estão sendo alocados de forma adequada? Com competência, planejamento e sem desvios e corrupção? Pior! Boa parte destes senhores e senhoras foram escolhidos por voto popular!
Qual seria a ordem de grandeza da relação entre os recursos mal empregados por esses gestores e aqueles que estão sendo arrancados de eficiência energética e P&D? Respondam aqueles que não estiverem acometidos de patologias radicalizadas e polarizadas que assolou nossa sociedade.