Edição 108 – Janeiro de 2015
Fios e cabos em xeque!
Avaliação feita pela Associação Brasileira pela Qualidade de Fios e Cabos Elétricos (Qualifio) com 110 fabricantes do segmento mostrou que 71% deles não fabricam produtos de acordo com normas do setor. Pesquisa exclusiva traz ainda mais informações sobre este mercado e o de acessórios para fios e cabos.
Desde dezembro do ano passado, os fabricantes de fios e cabos elétricos são obrigados a fabricar seus produtos conforme a Portaria nº 640 de 30 de novembro de 2012 publicada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que exige a certificação de 11 famílias de produtos, entre os quais: cabos de potência isolados em PVC ou PE para tensões até 1 kV; cordões torcidos flexíveis para tensões até 300 V; e cabos e cordões flexíveis isolados em PVC para tensões até 500 V direcionados a aplicações especiais em cordões conectores de aparelhos eletrodomésticos.
Dessa maneira, pela portaria, a fabricação dos produtos citados deve obedecer às determinações das suas respectivas normas brasileiras vigentes. Para efeitos de comercialização, a portaria só passa a valer no final deste ano.
Enquanto os comércios não se adaptam à nova legislação, apenas dois tipos de produtos, do segmento de fios e cabos elétricos, precisam apresentar a certificação compulsória do Inmetro: condutores isolados com PVC, sem cobertura, para instalações fixas e para tensões nominais até 450/750 V, que seguem a norma ABNT NBR NM 247-3:2002; e os cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V, especificados pela norma ABNT NBR 13249:2000. Esta última norma, por sinal, foi cancelada em 2009 pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e substituída por diversas outras. Contudo, em razão de portarias publicadas pelo Inmetro, o documento continuou valendo e será substituído apenas agora pela Portaria nº 640.