Mercado de materiais elétricos ainda sente efeitos da crise.
Para este setor, a desaceleração da economia brasileira continuará afetando os negócios, especialmente, na construção civil.
Um ano após a realização desta mesma pesquisa com este mercado, o cenário parece ter permanecido no mesmo clima de retração. Para esta edição do estudo, foram ouvidas pouco mais de 200 empresas de revenda e distribuição de materiais elétricos e, segundo elas, o mercado continua em um ritmo bastante desacelerado. Para a maior parte das companhias pesquisadas, a economia desaquecida e, consequentemente, a falta de confiança dos investidores acabam sendo um grande entrave para novos projetos, especialmente, na área da construção civil, o que impacta direta e negativamente os negócios das revendas e distribuidoras de materiais elétricos. Também a indústria, principal cliente das pesquisadas, sem grandes demandas, acaba postergando seus investimentos. O resultado disso são as baixas perspectivas de crescimento que veremos a seguir.
Se na pesquisa realizada há um ano, as revendas e as distribuidoras da região Sudeste eram as mais pessimistas, projetando crescer apenas 1% no ano vigente e as companhias da região Centro-Oeste eram as mais otimistas, almejando elevação de 13%, neste ano, as empresas projetam crescimento médio de apenas 6% para os seus resultados. Nesta edição, a análise do mercado foi feita de forma global e não por região, como na edição passada. Para o mercado como um todo, as empresas imaginam que seu crescimento médio seja em torno de 2%. Questionadas ainda se pretendem reforçar seu quadro de funcionários neste ano de 2016, as pesquisadas informaram que a contratação média de colaboradores deve fechar o ano em 4%.
Outro ponto de destaque na pesquisa diz respeito aos produtos mais presentes nas prateleiras das revendas e distribuidoras de materiais elétricos, o que, por consequência, são os equipamentos mais comercializados: materiais elétricos de baixa tensão, citados por 81% das empresas; quadros e painéis (78%), produtos para iluminação, como lâmpadas e luminárias (75%) e automação industrial (75%). O gráfico com mais detalhes é publicado nas próximas páginas.
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