por Eng. Normando V.B. Alves
O assunto “raios” é cercado pelos leigos por um incrível repertório de crendices, misticismo, fantasias e suposições de extrema criatividade que chegam a ser engraçados. Onde começam ou quem as inventa, ninguém sabe, mas tudo leva a crer que a maioria são heranças hereditárias, principalmente das regiões interioranas. Quem nunca ouviu dizer que, para-raios, árvores, chifre de boi, espelhos e utensílios atraem raios? Que um raio não cai duas vezes no mesmo local ou que o pára-raios não funciona pois os equipamentos eletrônicos foram queimados? Crendices à parte é importante lembrar que o Brasil é campeão mundial em descargas atmosféricas com aproximadamente 200 milhões de raios por ano e em torno de 130 pessoas morrem anualmente em acidentes provocados por raios.
O objetivo deste trabalho é relatar e mostrar alguns acidentes que vêm sendo colecionados pelo autor ao longo dos anos e agora serão publicamente mostrados. Juntamente com algumas das fotos serão feitas observações tentando, dentro do possível, apresentar algumas justificativas técnica para explicar esses eventos.
É importante realçar o trabalho desenvolvido na área de pesquisas pelo consórcio formado pela Cemig, Furnas, Simepar e Inpe, chamado de RINDAT (www.rindat.com.br), através do sistema nacional integrado de monitoramento de tempestades, o qual faz o monitoramento das tempestades possibilitando o aviso antecipado de áreas de risco como refinarias, empresas de explosivos, associações de agricultores etc.