O Brasil superou, ao fim do mês de maio deste ano, a marca de 5 GW de capacidade instalada em usinas solares fotovoltaicas com geração centralizada – ou seja, geradoras que estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as usinas de grande porte equivalem a 2,2% da matriz elétrica do país. Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 26,7 bilhões em novos investimentos e mais de 150 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos.
Entre os estados com maior capacidade instalada proveniente de usinas solares centralizadas se destacam a Bahia, com 1,35 GW, o Piauí, com 1,16 GW, e Minas Gerais, com 730 MW.
Para o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no Brasil, sobretudo das grandes usinas conectadas ao SIN, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do país, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de novos aumentos na conta de luz da população.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado”, comenta. “Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, acrescenta Sauaia.
Foto: Reprodução/Agência Nacional de Energia Elétrica