O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 18 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração distribuída, o equivalente a 8,5% da matriz elétrica do País.
Segundo mapeamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), de janeiro a agosto deste ano, a energia solar cresceu 38,4%, saltando de 13 GW para 18W. E, nos últimos 90 dias, o ritmo de crescimento tem sido de um GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira.
Atualmente, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 93,7 bilhões em novos investimentos, R$ 25,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 540,5 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 26,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.
O Brasil possui mais de 5,6 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil cerca de R$ 28,1 bilhões em novos investimentos e mais de 168,5 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 9,0 bilhões aos cofres públicos.
No segmento de geração própria de energia, são mais de 12,4 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 65,7 bilhões em investimentos, R$ 16,4 bilhões em arrecadação e mais de 372 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.
Somadas as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia, a fonte solar ocupa o terceiro lugar na matriz elétrica brasileira, à frente das termelétricas movidas a gás natural e biomassa.