Edição 115 – Agosto 2015
Por Jobson Modena
A eficiência de intercepção de um subsistema de captação depende dos valores mínimos dos parâmetros das correntes das descargas atmosféricas e dos raios correspondentes da esfera rolante.
As fronteiras geométricas de áreas protegidas contra quedas diretas de descargas atmosféricas podem ser determinadas à razão direta de onde, ao rolar sobre a estrutura, a esfera se apoia no subsistema de captação sem tocar na estrutura.
Segundo o modelo eletrogeométrico, o raio da esfera rolante r (distância final do último salto do líder antes da conexão) está relacionado com o valor de pico do primeiro impulso de corrente.
r = 10 × I0,65
Em que:
r é o raio da esfera rolante, expresso em metros (m);
I é a corrente de pico da descarga atmosférica, expressa em quilo amperes (kA).
[Equação expressa a relação raio da esfera rolante x corrente de pico. Obtida em relatório de um grupo de trabalho do IEEE].
Para um dado raio da esfera rolante r, pode ser assumido que todas as descargas com valores de pico maiores que o valor de pico mínimo I correspondente são interceptadas pelo subsistema de captação (natural ou convencional). Desta forma, a probabilidade para os valores de pico das primeiras componentes positivas e negativas são assumidas como sendo a probabilidade de interceptação. Deve-se considerar a razão da polaridade de 10% de descargas positivas e 90 % de descargas negativas para obter-se a probabilidade total de interceptação (P).
Este cálculo de probabilidades é componente determinante na eficiência do subsistema de captação utilizado.