Em um novo indício do avanço da micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) no Brasil, mais de 625 mil sistemas dessa modalidade foram integrados à rede de distribuição ao longo de 2023.
A inclusão adicionou uma potência instalada de mais de 7,4 GW aos 18,4 GW já conectados até o final de 2022, sendo que mais de 837 mil unidades consumidoras passaram a contar com os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados ao longo do ano passado.
O resultado de 2023 foi o segundo maior quantitativo anual já registrado pelo painel de monitoramento disponibilizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), ficando atrás apenas do que pôde ser observado em 2022, quando mais de 796 mil unidades de micro e minigeração foram conectadas à rede, com potência instalada superior a 8,3 GW.
Entre as mais de 625 mil unidades conectadas à rede em 2023, praticamente a totalidade é baseada na fonte solar fotovoltaica. Os estados com mais potência instalada no período foram São Paulo (1,1 GW), Minas Gerais (870 MW), Paraná (630 MW), Rio Grande do Sul (600 MW) e Mato Grosso (530 MW).
Potência instalada total ultrapassa os 25 GW
O monitoramento de micro e minigeração distribuída da ANEEL contabiliza, desde 2009 até esta quarta-feira (03/01), uma potência instalada de mais de 25,8 GW em sistemas conectados à rede de distribuição. Os 2,3 milhões de sistemas, instalados em 5.545 municípios, beneficiam mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras com excedentes e créditos que abatem a fatura de energia elétrica mensalmente.
O estado com maior potência instalada em micro e minigeração distribuída é Minas Gerais (3,50 GW instalados, 269 mil sistemas), seguido por São Paulo (3,47 GW instalados, 368 mil sistemas) e Rio Grande do Sul (2,60 GW instalados, 288 mil sistemas).