Depois do sucesso de Florianópolis, agora é a vez de Belo Horizonte sediar o CINASE (https://www.cinase.com.br/evento-belo-horizonte-2019), em 07 e 08 de agosto. Com as temáticas sempre atualizadas, o evento trará os cenários atuais da distribuidora local, a Cemig, seu mercado, investimentos e, naturalmente, o programa de energias renováveis. No contexto central, serão tratados os aspectos de importância das instalações elétricas; o desenvolvimento das normas NBR 5410 e NBR 5419, a automação e indústria 4.0, as redes subterrâneas, os aspectos de qualidade da energia e eficiência energética, sistemas de iluminação, aterramento e outros temas que desafiam aqueles que vivenciam o dia a dia deste nosso mercado. A CBQEE – Conferência Brasileira sobre Qualidade da Energia (http://www.sbqee. org.br/cbqee/programacao), em sua 13ª edição, será realizada em São Caetano do Sul (junto a São Paulo), na Escola de Engenharia Mauá, a partir de 01 de setembro.
Com mais de 200 trabalhos em fase final de análise, o evento promete mais uma vez uma atualização técnica sobre importantes temas, como as melhores práticas recomendadas, cuidados, aspectos de normalização do módulo 8, a visão (e sofrimento) da indústria, entre outros. Pessoalmente, estou curioso para ver os avanços dos estudos sobre a influência dos sistemas de geração distribuída renováveis ou dos LED’s, e de outros sistemas que vêm sendo implantados nas redes elétricas, quais as ferramentas de mitigação e mesmo os aspectos da eficiência energética associados aos da qualidade da energia. Enquanto aguardamos estes eventos, a economia do nosso País continua em compasso de espera da votação e definição final da reforma da Previdência. Será que depois desta novela a coisa volta a andar? Assim seja!
Não dá para não comentar as patéticas discussões ocorridas acerca do atual padrão de tomadas no Brasil. Contestadas em seu período de implantação por se escolher e adotar um padrão inexistente no mundo, as tomadas se tornaram uma boa ferramenta de segurança e padronização. Da mesma forma que não dá para revogar a necessidade do aterramento elétrico dos equipamentos sem a dupla isolação, não há como imaginar instalações elétricas sem aterramento distribuído em todos os pontos de ligação de cargas, além, naturalmente, dos quadros elétricos de distribuição. Se existem falcatruas ou sinais de favorecimentos ilícitos nesta normalização, o problema não é técnico; é caso de polícia.