Pesquisa – Medição, automação e gerenciamento de energia

Empresas dos mercados de testes e medição, de automação e gerenciamento de energia acusam desaceleração da economia como freio para resultados melhores, mas projetam algum crescimento para o fechamento de 2016.

Não houve mudanças drásticas de 2015 para 2016 nos mercados de instrumentos de teste e medição e de equipamentos de gerenciamento de energia e automação. Isto pelo menos na visão dos fabricantes e distribuidores destes segmentos que participaram da pesquisa realizada pela revista O Setor Elétrico publicada nas páginas a seguir.

Podemos afirmar que o perfil das empresas participantes desse estudo é constituído por companhias de pequeno e médio portes. No levantamento do ano passado, a maior parte das empresas de instrumentos de testes e medição (32%) entrevistadas declarou ter faturado em média até R$ 5 milhões em 2014. Na pesquisa deste ano, um pequeno aumento, com 37% dos entrevistados dizendo ter faturado esta quantia em 2015. Em relação ao crescimento médio das empresas, os fabricantes e distribuidores da área almejavam elevar seus faturamentos em 8% no ano de 2015, já que em 2014 haviam crescido 11%. Efetivamente cresceram, em média, 10% no ano passado. Não obstante, receosos ante a crise do país, diminuíram um pouco a expectativa de elevação para este ano: 7%.

Quanto aos fabricantes e distribuidores de equipamentos de gerenciamento de energia e automação, na pesquisa de 2015, grande parte das empresas participantes (35%) declarou ter faturado entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões em 2014. No levantamento deste ano, constatou-se uma pequena queda, com 29% das empresas apresentando esta faixa de faturamento. Em compensação, se em 2014, 8% das empresas deste segmento faturou entre R$40 milhões e R$ 60 milhões, este número dobrou para 16% em 2015. No que diz respeito à expectativa de crescimento, não foram registradas modificações. Na pesquisa do ano passado, os fabricantes e distribuidores esperavam crescer 4% em 2015. Concretamente, apresentaram acréscimo médio de 8%. Mesmo assim, mantiveram a mesma expectativa de crescimento de 4% para este ano de 2016.

Os fatores que mais impactam o mercado continuam sendo similares aos apurados nas pesquisas anteriores para todos os segmentos que formaram o escopo deste levantamento. Conforme o levantamento, 34% dos fabricantes de instrumentos de testes e medição apontaram a desaceleração da economia brasileiro como principal item de influência. Em segundo lugar, vem a falta de confiança de investidores, apontada por 19% dos entrevistados. Já em relação aos fabricantes e distribuidores de equipamentos de gerenciamento de energia e automação, a maioria dos entrevistados (31%) apontou a desaceleração da economia com o fator mais impactante. Em segundo, ficou a falta de confiança dos investidores, com 17% das indicações.

Confira a pesquisa na integra:

Clique aqui para fazer o download da pesquisa na íntegra.

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