Multinacional japonesa reduziu despesas e investimentos, mas não visa diminuir jornada de funcionários
A Yaskawa Elétrico do Brasil, líder mundial na fabricação de inversores de frequência e servo acionamentos e integrante do grupo Yaskawa Electric Corporation, entende a gravidade da atual conjuntura ocasionada pela Covid-19 e tem buscado se enquadrar da melhor forma possível, visando sempre atender seu mercado, sem deixar de lado a saúde e segurança de seus colaboradores diretos e indiretos.
“Desde março, temos adotado o sistema de home office para a grande maioria de nossos colaboradores. Alguns funcionários estão indo à empresa em sistema de rodízio para atividades, cuja execução remota é impossível: logística, montagem de equipamentos e assistência técnica. Buscamos proteger nossos funcionários com EPI’s necessários, medidas de segurança no convívio das instalações e nos deslocamentos residência/trabalho”, esclarece Luís Simione, diretor geral da Yaskawa Elétrico do Brasil.
De acordo com Simione, a operação tem funcionado num ritmo menor do que o normal, o que se reflete no faturamento esperado para as próximas semanas, também abaixo do normal. “Não temos uma operação considerada essencial, entretanto damos suporte a operações que podem ser enquadradas nessa categoria, ao fornecer peças e equipamentos para o correto funcionamento destes”, explica.
O diretor geral informa ainda que a Yaskawa Elétrico do Brasil tem se adaptado aos novos níveis de faturamento. A empresa reviu contratos e reduziu despesas e investimentos, para conseguir manter a jornada de funcionários. “Evitaremos ao máximo a redução de jornada para minimizar o impacto negativo aos nossos colaboradores. Caso consigamos manter os níveis revistos de faturamento, e a situação se mantiver assim por apenas o segundo trimestre, conseguiremos evitar tais políticas”, acredita.
Simione afirma temer o impacto na saúde da população e também na economia como um todo. “Prevemos uma queda significativa no faturamento do segundo trimestre de 2020. Ainda temos apenas o segundo trimestre como impactado. Por ora, entendemos que o pico da quarentena se dê até junho, com queda a partir de julho, quando as empresas devem voltar a níveis maiores de atividade econômica”, avalia.